quarta-feira, 27 de março de 2013

Projeto da área social valorizando a integração dos ambientes


Projeto da área social deste imóvel valoriza a integração dos ambientes Carlos May/Divulgação


Um só ambiente abriga estar, jantar, bar e home office. A união dos espaços na área de convívio comum da família é proposital e, aliás, foi um dos pedidos do casal de proprietários _ que tem duas filhas pequenas _ à arquiteta Silvana Hilbert Ferreira.
_ O desejo era unir as atividades da família. Para tal, tivemos que suprimir algumas paredes. Uma suíte foi incorporada ao jantar e o seu banheiro deu lugar ao lavabo do social. O antigo lavabo virou escritório _ explica a profissional. 
As a lterações na planta do imóvel foram iniciadas ainda durante a execução do edifício pela construtora. Na sequência, entrou a marcenaria fixa e posteriormente toda a ambientação do apartamento.
_ Criamos um projeto de linhas simples, mas dentro de um contexto contemporâneo reforçando a mistura de texturas e acabamentos. 
No quesito revestimentos, o uso de tinta colorida, pontos com papel e painéis em madeira aparecem nas paredes. No piso, porcelanato na área social e laminado nos dormitórios.
Na área íntima, além da suíte master do casal, as duas filhas têm quartos conjugados, dividindo o mesmo banheiro. O projeto luminotécnico ressalta apenas alguns itens pontuais. 
_ Por solicitação da cliente, utilizamos pouco gesso, apenas o suficiente para camuflar resquícios da obra _ diz Silvana. 
A marcenaria executada em lâmina de madeira natural é forte neste trabalho de interiores e define a funcionalidade do projeto realizado.


   
Os módulos que compõem a mesa de centro podem ser distribuídos ou agrupados. A MOBÍLIA EM LACA BERINJELA ABRIGA TODA A APARELHAGEM, caixas de som e CDs, fazendo às vezes de uma antiga eletrola. Dois tapetes de 3x4 metros, juntos, recobrem o porcelanato e trazem aconchegoFoto Carlos May, Divulgação 
O bar é o ambiente mais informal com móveis de estilos diferentes e faz a TRANSIÇÃO ENTRE O ESTAR E JANTAR. É possível aumentar ou diminuir o espaço entre as prateleiras de vidro do bar, graças às ranhuras no mobiliário. A porta superior esconde o ar- condicionado quando não está em uso
Foto Carlos May, Divulgação
 
O home office reina absoluto entre os ambientes da área social como uma cabine de observação. Todo executado em LÂMINA NATURAL DE CANELA
Foto Carlos May, Divulgação
 
No espaço do jantar, que se integra ao estar, a vedete é a mesa feita de DORMENTES REUTILIZADOS e clareados 
Foto Carlos May, Divulgação
   
Na suíte principal, o CLOSET ABERTO para o quarto amplia o ambiente. As roupas ficam à mostra, mas ao mesmo tempo protegidas pelas portas de vidro com película 
Foto Carlos May, Divulgação
   
No dormitório da filha mais velha, uma brincadeira no mundo das DIFERENTES TEXTURAS, que passa pela grama sintética na parede indo até a coluna metálica estrutural da cama suspensa
Foto Carlos May, Divulgação
 
As caixas coloridas para GUARDAR OS BRINQUEDOS têm rodízios. Duas prateleiras com corrediças telescópicas fazem às vezes de bancada de estudo para fases diferentes do crescimento da criança
Foto Carlos May, Divulgação
 
No quarto da filha menor, MÓVEIS SOLTOS COM DETALHES EM ACRÍLICO garantem a mobilidade da criança. As gaiolas abertas deixam os pássaros livres para o pouso na árvore de ferro 
Foto Carlos May, Divulgação
 
A cama baixa permite LIBERDADE DE ENTRAR E SAIR à menina que acabou de deixar o berço, e a cômoda, com gavetas, logo deixará de ser trocador. Sob o tablado da área de brinquedos se esconde mais uma cama para as horas de necessidade 
Foto Carlos May, Divulgação
A PROFISSIONALSilvana Hilbert Ferreira - arquiteta
(48) 3209-7725
shferreira@hotmail.com
Fonte: Zero Hora
Jana Hoffmann

terça-feira, 19 de março de 2013

Reformas que aumentam o valor de mercado do imóvel


Não são apenas a localização, o tamanho e a infraestrutura que determinam o preço de um imóvel. Uma boa e adequada reforma é capaz tanto de atrair mais compradores como de fazer com que a propriedade ganhe valor do mercado. No entanto, é preciso saber exatamente o que fazer, pois uma obra equivocada pode ter o efeito inverso.
"Orçar a obra ajuda, uma vez que você terá ideia de quanto vai gastar para realizá-la. Já um avaliador imobiliário vai dizer quanto o seu imóvel poderá valer após a reforma, desse modo você calcula se terá lucro ou não", explica a arquiteta Renata Molinari, de São Paulo.
Ela acrescenta, no entanto, que alguns tipos de intervenção quase sempre agradam, como trocar os revestimentos, fazer um projeto de iluminação adequado, redistribuir os ambientes ou reformar a fachada. Mas qualquer que seja a opção escolhida, ela recomenda investir em elementos neutros e lineares.
"Gosto é algo muito particular, está ligado a diversos fatores inconscientes, culturais, de formação, personalidade, então é recomendável evitar exageros e coisas muito chamativas", diz Renata.
Além da personalização excessiva dos ambientes, ela diz que os erros mais comuns na hora de reformar são a diminuição do número de banheiros ou a criação de áreas com pouca ventilação e iluminação natural. Mas se tiver que escolher um local para ampliar, a melhor alternativa sempre é a sala.
"Ela costuma ser o ambiente principal do imóvel, local de convívio entre moradores e visitantes. Aumentar sua área permite receber mais pessoas e proporciona maior sensação de bem estar e conforto. Criar suítes também traz maior privacidade à residência, sendo muito desejada pelas pessoas em geral", finaliza.
Fonte: Terra
Foto: Shutterstock

segunda-feira, 18 de março de 2013

Microapartamentos de até 21m2.


Apartamentos estão menores, mas não mais baratos

A agência de notícias Bloomberg publicou na última semana matéria sobre microapartamentos. De acordo com a notícia, os apartamentos estão ficando cada vez menores, embora não mais baratos.
A matéria cita dados de crescimento de pessoas que vivem sozinhas: nos Estados Unidos eram 26,7% da população em 2010 contra 17,6% em 1970 (em Nova York, este percentual bate os 33%). Em comparação, as autoridades têm permitido a construção de unidades cada vez menores. Em São Francisco, onde a regulamentação permitia apartamentos com metragem mínima de 27 metros quadrados, a lei foi alterada em novembro para 21 metros quadrados no mínimo. Boston, Chicago e Seattle seguem o mesmo caminho. Segundo a agência, os americanos seguem uma tendência já observada em países do Reino Unido e Japão.
Em termos de preço do metro quadrado, os microapartamentos não são baratos. A matéria cita exemplos em São Francisco e Nova York, onde o aluguel chega a custar US$ 1.500 por mês.

Fonte: Terra